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Conheça os Tipos de Pós-Graduação

Atualizado: 3 de fev. de 2021

E escolha a que melhor se adéqua a você


Se você deseja prosseguir seus estudos depois de terminar a faculdade, é importante conhecer os tipos de cursos de pós-graduação e escolher aquele que melhor se adéqua às suas necessidades, pois muitas pessoas acreditam que todo curso de pós pode atender aos seus interesses ou suas necessidades.


A melhor opção é saber como determinado curso de pós-graduação irá contribuir para sua carreira e se o levará na direção que você planejou.

Nesse post você saberá quais são os cursos de pós vigentes na legislação brasileira e qual a contribuição específica que cada um deles pode trazer para sua carreira.


Os tipos de Pós-graduação

Na legislação brasileira existem basicamente dois cursos de pós,(1) os cursos strictu sensu, voltados para a área acadêmica e os (2) lato sensu, voltados para o mercado de trabalho.

Os cursos strictu sensu são os programas de mestrado e doutorado, com duração respectiva de dois e quatro anos, sendo indicados para as pessoas que desejam seguir na área acadêmica como professor de Instituições de Ensino Superior (mestrado) ou como pesquisador (doutorado). Existe ainda o chamado pós-doc ou pós-doutorado, destinado apenas aos profissionais que terminaram mestrado e doutorado e que representa o grau acadêmico final e mais elevado.


No entanto, existem algumas denominações que valem a pena ser mencionadas para que você não faça confusão. Os cursos de aperfeiçoamento são cursos de qualificação profissional para que profissionais com habilidades específicas possam possuir novas habilidades somadas como formação de atualização.


Os MBA - Mestrado em Administração de Negócios no Brasil são considerados uma especialização (pós-graduação lato sensu). As especializações não se submetem à avaliação sistemática da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), mas a uma apreciação menos aprofundada, por parte do Ministério da Educação. Indicadores segur

os da regularidade do curso são a prova do credenciamento institucional e a declaração de que o curso atende aos requisitos mínimos de qualidade.


Um mestrado acadêmico tem por objetivo auxiliar o aluno a entrar no mundo da pesquisa acadêmica. Possui uma área de conhecimento mais fechada e se constitui como um subgrupo da área profissional de graduação. Além de possuir disciplinas mais aprofundadas, é desenvolvido também um trabalho de iniciação científica, dotado em grande parte do trabalho de levantamento bibliográfico do aluno e de sua interpretação das temáticas estudadas, seguido da elaboração da dissertação de mestrado que deve ser defendida perante uma banca compostas por doutores.


Vale mesmo a pena fazer mestrado e doutorado?

Há mais ou menos duas décadas o mercado da educação superior passou por uma transformação importante, sendo autorizada a abertura de uma grande quantidade de novas faculdade privadas e públicas. Como resultado, houve uma grande demanda por professores para o ensino superior, abrindo uma significativa área de atuação profissional.

Considerando que, para constituir corpo docente de cursos superiores, as faculdades deviam ter 70% de seus contratados titulados como mestres e/ou doutores, o mercado estava propício para essas pós-graduações, com um mercado em expansão e exigência dessa titulação.


No entanto, no ano de 2018, o MEC derrubou a exigência de titulação para os professores de faculdade, colocando o foco em outros elementos qualificadores. Muitas redes de Instituições imediatamente promoveram uma demissão maciça de doutores, com o objetivo de contratar apenas especialistas, com salários mais baixos.


A consequência direta desse contexto é que os cursos de mestrado e doutorado perdem força como possibilidade de uma nova área de atuação profissional, tendo como tônica principal a formação de pesquisadores e não mais a preparação de professores. Sendo assim, os cursos de mestrado e doutorado entram em baixa. Os cursos de especialização passam a propiciar atuação tanto no mercado quanto também na docência do ensino superior.


A vez dos cursos de especialização

Se não há mais exigência que os docentes de curso superior sejam mestre e ou doutores, então os especialistas ficam mais bem cotados, podendo tanto atuar no mercado, quanto como docentes de ensino superior. Ao que parece, eles serão os que terão mais procura nos próximos anos.


Os cursos lato sensu são compostos pelos MBA (Master Business Administration) e pelas Especializações. Como já dito acima, os cursos de MBA são voltados para a área de administração em negócios, como finanças, recursos humanos, materiais e etc. As especializações compreendem basicamente a atuação no mercado e, portanto, devem contemplar o que e como se deve atuar na área pretendida. Possuem carga horária mínima de 360 horas e duração de dois anos a dois anos e meio.


Existe muita confusão sobre as exigências de um curso de Especialização e sua regulamentação junto ao MEC. Um aspecto importante é que o MEC não autoriza e nem fiscaliza diretamente os cursos de Especialização. O órgão máximo da educação faz recomendações de qualidade e estabelece regras mínimas de funcionamento, MAS NÃO EXECUTA OU RECONHECE OS CURSOS, ao contrário, estabelece algumas regras e a faculdade responsável pelo curso tem liberdade para oferecer (quaisquer cursos), implantar e zelar pela sua qualidade.


Nesse caso, é importante procurar uma instituição que esteja preparada para receber seus alunos com um bom corpo docente e tenha um programa que abarque aspectos teóricos e práticos.


Um corpo docente qualificado, segundo o MEC é composto por 70% do quadro com titulação acadêmica (mestrado e/ou doutorado), mas o que se tem constatado é que apenas isso não basta. É fundamental que o corpo docente tenha inserção não apenas acadêmica, mas também prática de mercado. Um professor que sabe toda a teoria da área que ensina, mas que nunca atual profissionalmente poderá ter dificuldades ao fazer as correlações entre a teoria que defende e atuação dos futuros profissionais que está ajudando a formar.


O programa de curso diz respeito a não apenas quais temáticas serão abordadas, mas também como serão abordadas. A correlação entre situações concretas vivenciadas pelo profissional, a consideração de soluções científicas e de ponta, a possibilidade de criar novas soluções e a ênfase em competências duráveis do aluno são elementos que definitivamente influenciarão no sucesso do profissional que busca um curso de pós-graduação.



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